Gere mistérios para deixar a vida curiosa,
lembre-se que há incontáveis planetas e astros no espaço,
que há milhões de animais não descobertos no fundo do mar.
Lembre-se que há incontáveis lugares para se caminhar e milhões de artes para se observar.
Tudo é bem fascinante, intrigante, abundante !
Mas pena que ninguém se lembra.

Érico Az.



sábado, 19 de fevereiro de 2011

Cachorro , Manhã



Foto: Érico Azevedo


Ah, os cães ... como sempre, a foto diz por si só. Haha !

Agora, um simples poema sobre a Manhã.


A Manhã

Ahh, a manhã, dócil e acalmante.
Cantar dos pássaros, soar do vento,
isso acalma minha alma,
e a manhã sempre virtuosa e calma,
como pétalas de uma palma.

Poucas pessoas na rua,
brisa no corpo, sem muitos barulhos ou confusão,
essa é a manhã singela,
que soa como uma canção,
essa é a manhã bela,
apenas para ser sentida com o coração.

A manhã está acabando,
os pássaros se acalmando,
os animais barulhentos acordando.
O barulho aparecendo,
a manhã aconteceu,
o claro que eu estava vendo,
agora escureceu.

Érico Az.


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Admiração
















Foto: Érico Azevedo


(Na foto sou eu - Érico - mas com intuito de aparentar ser meu irmão. Haha )


Admiração


Sensatez e alegria,
paz e tranquilidade.
Admiro tua arte interna,
a arte que modelou em si mesmo
com seu jeito sereno e minguado,
expressando apenas no silêncio que faz.


Quero possuir tal sensibilidade,
a tal de malícia que você sempre me fala.
Irei furtar sua sutileza,
coisa que invejo em ti, também.

Percebo uma aura marota,
você sempre coordenado, simples e sútil.
Sem protocolos, agindo com naturalidade e criatividade.
Faz jus a beleza da sua maneira de pensar e agir.


Rapaz quieto e educado,
artista qual faz obras sem igual.
Possuo teu sangue, serei eu como você ?
Sonho belo tenho, tornar-me algum dia como você,
simplesmente a metade já basta,
pois falo isso de coração,
meu admirado irmão.


Érico Az.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Aleatoriedade


Foto: Érico Azevedo


Angústia

A indiferença sentida diante um acontecimento marcante,
a frieza preenche os espaços vagos de superficialidade,
mas deve isso aos livres conceitos que possue,
"cada pessoa faz por onde merecer o que tem."

Traços abundantes em um esboço singelo,
respiração abafada e o pulso alterado,
linhas de veias pulsantes nos braços,
assim torna aquele que procura ser,
o qual não é apto para ser e tornar.

Corre com frieza de seus padrões,
esconder a forma fácil dos instintos,
nunca mais agirá com impulso,
tornar-te-a um robô confuso.

Alma que vaga pelos corredores de dúvidas,
aproximando das insatisfações e remorso,
fez esforço para tornar o que não era para ser,
agora sofre o tormento por ser isto,
isto no qual não foi feito para ser.


Érico Az.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Nuvens



Foto: Érico Azevedo



Nas noites elas soam como manchas de sangue, nos dias como pedaços de algodão. Nas noites elas escondem o belo das estrelas, nos dias elas refletem o sol ardente. As nuvens em si só são magníficas, vaidosas se moldando de diversas formas, esboçando a falta de sentido e a curiosidade. Pena dos insensíveis ... Que se esquecem das nuvens no céu.
O que seria de um cenário perfeito sem o branco das nuvens ? Ou melhor ... O que seria dos campos sem suas belas nuvens no céu ? Acredito eu que, muita beleza no dia se gera pelas nuvens.
Pare para ver, o dia melhor se passa quando as nuvens estão por lá, brancas e calmas ... O dia se passa mais tenso quando as nuvens estão invadindo o céu inteiro, escuras e inquietas.
Queria saber como é andar entre as nuvens ... Ajuda na inspiração ?


Abraços, Érico.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Café



Foto: Érico Azevedo


Um simples poema:


Quente, amargo e escuro,
acalma o inseguro,
livra-te do sono futuro,
lhe deixa menos obscuro.


Uma droga não registrada,
na cor da noite ilustrada,
com um sabor majestoso,
com açúcar, prazeroso.


Ligando o desligado,
alguns goles e o copo de lado,
mantém o sono controlado
o que ajuda um bocado.


O café libera a criatividade,
apresentando ângulos de visão,
mostrando a simplicidade,
pondo a prova a imaginação.


Érico Az.